Perfeccionismo e alimentação
- Thayane Fraga
- 17 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de jan. de 2024
Você sabia que o perfeccionismo pode impactar negativamente a nossa relação com a comida e com o corpo?
Apesar de ser socialmente bem aceito, o perfeccionismo pode vir acompanhado de muito sofrimento, autocrítica negativa, frustração e vergonha. Na ciência, já está bem claro que pessoas perfeccionistas tendem a ser mais vulneráveis à problemas de saúde mental, como transtornos alimentares, depressão, ansiedade, dentre outros.
De forma geral, pessoas perfeccionistas se submetem à padrões muito altos, irreais e inflexíveis. Nesses casos, quando não conseguem atingir as metas autoimpostas com perfeição, se sentem culpadas, fracassadas e envergonhadas.
Quando falamos de alimentação, principalmente se associado à insatisfação corporal, essas pessoas podem se envolver em dietas muito rígidas, radicais e difíceis de manter. Desencadeando assim, sentimentos negativos sobre si mesmas caso não consigam sustentar o padrão desejado.
Também podem ter mais dificuldade em lidar com frustrações, e por isso, ficam mais vulneráveis à comer "sem pensar" e exagerar quando saem do planejado. Sabe aquele pensamento de "já comi o que não devia mesmo, agora tanto faz!" ou "já que estraguei tudo, vou comer logo o que eu quiser".
Esse é o padrão de tudo ou nada! Ou está de dieta, fazendo tudo “perfeito” e "certinho", ou está comendo tudo que vê pela frente sem critério algum.

No popular, é o famoso chuta o balde e busca o balde.
Esse é um ciclo exaustivo, que afeta de forma negativa a autoestima e a saúde. Por isso, é importante praticar a flexibilidade e a gentileza consigo mesmo. E a depender do nível de sofrimento, é preciso buscar ajuda em terapia e suporte nutricional especializado para trabalhar a relação com a comida e o corpo.
Espero ter ajudado de alguma forma,
Se cuide!
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